A escoliose idiopática é uma curvatura lateral anormal da coluna vertebral que aparece sem causa conhecida. Geralmente diagnosticada em adolescentes, a condição pode variar de leve a grave, dependendo do grau de curvatura. Embora a maioria dos casos não cause sintomas significativos, curvaturas severas podem levar a problemas de saúde, como dor nas costas, deformidades visíveis e dificuldades respiratórias.
O diagnóstico de escoliose idiopática é realizado através de exames físicos e de imagem, como radiografias, que permitem aos médicos medir o grau de curvatura da coluna. Avaliações regulares são importantes para monitorar a progressão da curvatura, especialmente durante os anos de crescimento rápido. Identificar a escoliose precocemente é crucial para determinar o melhor curso de tratamento e evitar complicações futuras.
O tratamento da escoliose idiopática depende da gravidade da curvatura e da fase de crescimento do paciente. Em casos leves, a observação regular pode ser suficiente para garantir que a curvatura não piore. Quando a curvatura é moderada, o uso de coletes ortopédicos pode ser recomendado para impedir que a condição se agrave. Os coletes são mais eficazes quando usados durante o período de crescimento.
Nos casos graves, onde a curvatura é progressiva e supera os 45 a 50 graus, a cirurgia pode ser necessária. A cirurgia de escoliose, geralmente uma fusão espinhal, visa corrigir a curvatura e estabilizar a coluna. Este procedimento envolve a fusão de duas ou mais vértebras para evitar a progressão da curva. A reabilitação pós-cirúrgica é essencial para a recuperação e inclui fisioterapia para ajudar os pacientes a retomar as atividades diárias e melhorar a força e a flexibilidade da coluna vertebral.